Os pescadores chamam-lhe Lagosta da Fundura. Porquê? Habita em fundos entre os 150 e os 400 metros. Nestas profundidades, a ausência de luz faz com que a cor da sua carapaça seja mais pálida, contrariamente à Lagosta Castanha que, vivendo a baixas profundidades e perto da costa, tem uma pigmentação mais intensa. Entre os gastrónomos não é unanime, mas acredita-se que não existe diferenças significativas de sabor entre ambas. Branca ou castanha, o importante é ser bem fresca!

Há quem lhe chame também a Lagosta do Mediterrâneo. Este crustáceo, com a carapaça espinhosa de cor alaranjada ou castanha (ing.:Spiny Lobster), existe na Costa de Portugal  continental e nos Açores, preferindo fundos rochosos. Nas nossas águas pesca-se este tipo de Lagosta mas também a Lagosta da Fundura. Muitas outras espécies chegam-nos de outras latitudes, às vezes frescas e outras já congeladas: Cabo Verde, África do Sul ou Caraíbas, por exemplo. Mas comer uma Lagosta fresca, acabada de sair da água, é outra coisa! Há um sabor e uma energia especial quando isso acontece. Os sucos, o aroma e a textura são únicos e irrepetíveis.

Habitam na zona de rebentação e alimentam-se de algas presentes no substrato rochoso onde habitam. Mais uma vez, escolhemos a Costa Vicentina para obter as mais carnudas e de melhor qualidade. As Lapas grelhadas são um manjar típico da culinária dos arquipélagos dos Açores e da Madeira. A sua confeção é realizada numa grelha, onde são colocadas e depois servidas em prato ou pedra ainda quente. Prepare a sua receita, que nós levamos-lhe as Lapas mais frescas!