O seu nome é inspirado na mancha dourada que tem entre os olhos. Alimenta-se de bivalves (amêijoas, mexilhões), caranguejos, mas também de minhocas e algas. Muito ativo no seu dia-a-dia, tem uma carne densa, firme e uma grande concentração de sabor, resultante da sua alimentação diversificada. Quando capturada na Ria Formosa e na Ria de Alvor, ou em locais onde abunda o alimento, proporciona um verdadeiro manjar dos deuses. A Dourada é deliciosa grelhada, feita ao sal e no forno mas, se arriscar e fizer em sashimi ou ceviche, não se arrependerá!

Em Portugal, apesar de ser uma espécie bastante capturada, é pouco utilizada na nossa gastronomia. A sua carne pode ser mais esbranquiçada ou rosada, e é excelente grelhado ou em ceviche. Em Itália, é frequentemente servido em carpaccio.

É o besugo da profundidade. Em Itália e chamado de Grandiocchi, devido ao tamanho dos seus olhos para ver na escuridão onde habita. É pescado à linha entre os 150 e os 400 metros de profundidade. Na costa continental, encontramo-lo na zona de Sagres, Sesimbra e Peniche, sendo necessário navegar muitas milhas para chegar até aos melhores pesqueiros. Contudo, mais de 80% da sua quota de pesca é proveniente dos Açores. Sublime no forno para aquecer os dias mais frios, ou escalado e grelhado nos dias mais quentes e solarengos.